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【Entrevistas com Especialistas Globais WikiEXPO】Alexandra Will: O Próximo Capítulo da Gestão de Risc
Resumo:Com o sucesso do WikiEXPO Dubai, tivemos o prazer de entrevistar Alexandra Will – Sócia de Risk Advisory e Financial Crime Compliance na Grant Thornton UAE.

Alexandra lidera a prática de Consultoria em Conformidade de Crimes Financeiros da Grant Thornton UAE. Ela traz mais de 18 anos de experiência em consultoria e indústria na gestão de riscos de crimes financeiros e conformidade, com forte foco em AML/CTF (Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo) e Sanções. Sua carreira abrange diversas regiões, incluindo Reino Unido, Europa, APAC e MENA. Alexandra já apoiou uma ampla gama de instituições financeiras reguladas nos Emirados Árabes Unidos, incluindo FinTechs, provedores de SVF/RPSCS, provedores de ativos virtuais, além de bancos, corretoras e casas de câmbio, no desenvolvimento e fortalecimento de seus Programas AML. É reconhecida por oferecer aos clientes soluções claras e práticas, adaptadas ao tamanho e ao perfil de risco de cada empresa.
Vídeo da entrevista:
P1: Você tem quase duas décadas de experiência em AML, sanções e conformidade de crimes financeiros. Quais as principais mudanças que observou na forma como as instituições abordam a gestão de risco na era digital?Alexandra Will: No início da minha carreira, a gestão de risco parecia procurar uma agulha no palheiro: muita papelada, processos lentos e a esperança de não deixar passar nada importante — e isso mesmo trabalhando em um banco global que estava à frente da curva em vários aspectos. Hoje, é mais como usar um ímã: a tecnologia fornece ferramentas para identificar riscos de forma rápida e precisa, quando aplicada corretamente. Com os investimentos certos, as instituições podem incorporar IA, big data e, cada vez mais, blockchain para monitorar transações de forma proativa e gerenciar riscos em tempo real.
Nos Emirados Árabes Unidos, existe um diálogo forte, contínuo e muito produtivo entre reguladores, entidades reguladas (incluindo bancos, empresas fintech e provedores de ativos virtuais) e outros participantes da indústria, como provedores de soluções e serviços profissionais, como a Grant Thornton. Esse diálogo incentiva colaboração, resolução conjunta de problemas e gera resultados melhores.
Da minha perspectiva, a mensagem é clara: vamos continuar impulsionando mais colaboração e inovação — entrem em contato, compartilhem experiências e ajudem a moldar juntos o próximo capítulo da gestão de risco.
P2: Como você vê os desafios emergentes de conformidade enfrentados por fintechs e provedores de ativos virtuais em comparação com os bancos tradicionais?Alexandra Will: Fintechs e empresas de cripto estão literalmente reescrevendo as regras de como os negócios são feitos. Elas se movem rápido, buscam intencionalmente formas diferentes de fazer as coisas e seus produtos são inovadores e únicos. Para as áreas de compliance, isso é desafiador, mas, ao mesmo tempo, exatamente esse desafio atrai profissionais de conformidade. As equipes de compliance costumam ser enxutas e muitas vezes compostas por pessoas com background em tecnologia em vez de compliance.
Os bancos tradicionais enfrentam desafios como ineficiências operacionais, sistemas legados desconexos, dificuldades com dados e um ritmo lento de mudança. Já as fintechs e provedores de ativos virtuais enfrentam um conjunto bem diferente de obstáculos: as regulamentações ainda são majoritariamente escritas para modelos bancários tradicionais, e as soluções de fornecedores terceirizados também são pensadas para esses modelos replicáveis tradicionais. Por isso, muitas fintechs acabam construindo seus próprios controles internamente — e depois precisam descobrir como explicar essas soluções aos reguladores.
Um exemplo foi um projeto que fiz com uma fintech europeia para desenvolver seus controles AML: foi quase como construir o avião enquanto voava. A chave é manter a flexibilidade, aprender tanto com o mundo antigo quanto com o novo, e garantir que a inovação não ultrapasse a gestão de risco.
Sou extremamente apaixonada por esse tema — se você trabalha em uma fintech ou provedor de ativos virtuais, não hesite em entrar em contato para conversar e compartilhar seus desafios. Juntos, podemos construir frameworks de compliance que realmente apoiem crescimento e inovação.
P3: Quais inovações ou arcabouços regulatórios você acredita que mais influenciarão o futuro da prevenção de crimes financeiros nos Emirados Árabes Unidos e na região MENA como um todo?Alexandra Will: Estamos vivendo um momento empolgante para a prevenção de crimes financeiros nos Emirados e na região MENA. Novas leis, tecnologias mais inteligentes e um foco real em ativos digitais estão mudando completamente o jogo. Os reguladores estão trabalhando lado a lado com bancos e fintechs para testar novas ideias — IA para monitoramento, blockchain para transparência e sandboxes regulatórios para inovação segura. Já vi em primeira mão como essas mudanças ajudam as empresas a ficarem um passo à frente dos criminosos e a construir confiança com os clientes. O futuro é sobre trabalhar juntos, compartilhar conhecimento e fazer da compliance parte integrante do negócio, não apenas uma caixinha a ser marcada. É como trocar um alarme básico por uma rede de segurança residencial inteligente: mais conectada, mais responsiva e muito mais difícil para maus atores passarem despercebidos.
P4: O WikiEXPO reúne reguladores financeiros, pioneiros fintech e especialistas em compliance. Como você vê o papel dele em promover o diálogo entre inovação e regulação?Alexandra Will: Eventos como o WikiEXPO são onde a mágica acontece de verdade: reguladores, inovadores tecnológicos e profissionais de compliance todos na mesma sala, compartilhando ideias e enfrentando questões difíceis — todos apaixonados por um objetivo comum. Não se trata apenas de palestras; são conversas reais que ajudam cada um a entender os desafios do outro. Adoro ver como esses eventos geram novas parcerias e soluções práticas. Em Dubai, onde a mudança acontece em ritmo acelerado, o WikiEXPO é o lugar perfeito para se conectar, aprender e moldar juntos o futuro das finanças. É como uma mesa-redonda em que cada pessoa traz sua própria peça do quebra-cabeça, e juntos construímos uma imagem mais clara de como devem ser finanças seguras e inovadoras.
Seja você um inovador ou um regulador, participe — compartilhe seus insights, faça perguntas e ajude a impulsionar mudanças significativas em eventos como o WikiEXPO.
Sobre as Entrevistas com Especialistas Globais WikiEXPO
Como organizadora do WikiEXPO, a WikiGlobal está comprometida em promover o diálogo e a cooperação internacional por meio de exposições presenciais. Ao engajar especialistas globais em regulação financeira, tecnologia e governança, a WikiGlobal busca fortalecer a integração entre fintech e regtech, melhorar a eficiência e a precisão regulatória e promover a autodisciplina do setor. Com esses esforços, incentivamos as instituições financeiras a adotarem as melhores práticas, construírem um ecossistema mais transparente e resiliente e, em última instância, criarem um ambiente de negociação mais seguro para investidores do mundo inteiro.
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