Dólar Hoje a R$5,558: Impacto das Tarifas de Trump e Falas de Haddad

Publicado em 21/07/2025

Nesta segunda-feira, 21 de julho de 2025, o dólar comercial recua 0,54%, cotado a R$5,558 na venda, influenciado pelas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela valorização do minério de ferro. O mercado monitora as tensões comerciais com os Estados Unidos, que ameaçam impor tarifas de 50% a partir de 1º de agosto, e incertezas políticas no Japão. Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os fatores que influenciam o câmbio, o impacto do IOF de 3,5% e estratégias para investidores no mercado forex enfrentarem a volatilidade.

Sumário:

1. Cotação do Dólar Hoje
2. Fatores que Influenciam o Dólar
3. Impacto do IOF e da Política Brasileira
4. Cenário Global: Tarifas dos EUA e Eleições no Japão
5. Estratégias para Investidores no Mercado Forex
6. Conclusão: Navegando a Volatilidade do Câmbio

Cotação do Dólar Hoje

Às 11:28 de 21 de julho de 2025, o dólar comercial registra queda de 0,54%, cotado a R$5,558 na venda e R$5,557 na compra, segundo dados da B3. O dólar turismo, impactado pelo IOF de 3,5%, está em R$5,808 (venda) e R$5,628 (compra). Na B3, o contrato futuro de dólar para agosto cai 0,01%, a R$5,592, refletindo a cautela do mercado. Na sexta-feira (18/07), o dólar fechou em alta de 0,61%, a R$5,5790, após tensões políticas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e a imposição de tarifas pelos EUA.

Fatores que Influenciam o Dólar

A cotação do dólar hoje é moldada por fatores domésticos e globais:

• Declarações de Haddad: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou à Rádio CBN que o Brasil busca negociações com os EUA para evitar tarifas de 50% previstas para 1º de agosto, sem intenção de retaliar. Ele destacou a elaboração de planos de contingência para proteger a economia brasileira, reduzindo o impacto em setores como agronegócio e indústria.
• Valorização do Minério de Ferro: A alta consistente do minério de ferro, impulsionada pela demanda chinesa, fortalece o real, já que o Brasil é um grande exportador. Isso contribui para a queda do dólar hoje.
• Relatório Focus: A mediana do IPCA para 2026 caiu de 4,50% para 4,45%, abaixo do teto da meta, sinalizando desaceleração inflacionária. Isso reduz a pressão sobre o Banco Central para elevar a Selic, que permanece atrativa em 15%, sustentando o carry trade.
• Tensões Políticas: A operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, com medidas como tornozeleira eletrônica, e a revogação de vistos de ministros do STF pelos EUA intensificam a aversão ao risco, mas o impacto é mitigado pela alta da Selic.

Impacto do IOF e da Política Brasileira

O retorno do IOF de 3,5% sobre operações de câmbio, validado pelo STF, eleva o custo de transações no mercado forex e no dólar turismo (R$5,808). Apesar disso, a medida alivia a pressão fiscal, ajudando o governo a cumprir a meta fiscal. A Selic alta atrai capital estrangeiro, sustentando o real frente ao dólar, como destacado por Diego Costa, head de câmbio da B&T XP: “A curva precifica uma Selic alta por mais tempo, garantindo prêmio atrativo para o capital estrangeiro.”

No cenário político, a tensão com os EUA devido às tarifas e à crise envolvendo Bolsonaro adiciona volatilidade. O Banco Central anunciou um leilão de US$600 milhões em swap cambial para rolagem de vencimentos de 1º de agosto, visando estabilizar o câmbio.

Cenário Global: Tarifas dos EUA e Eleições no Japão

No exterior, o dólar perde força ante moedas globais devido a:

• Guerra Tarifária: Rumores de tarifas de 20% dos EUA contra a União Europeia e de 50% contra o Brasil aumentam a cautela. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, prioriza a qualidade dos acordos comerciais, sem pressa para conclusões.
• Impasse no Japão: A coalizão do primeiro-ministro Shigeru Ishiba perdeu a maioria no Senado, enfraquecendo negociações comerciais com os EUA e elevando a volatilidade em pares como USD/JPY.
• Política Monetária na China: O Banco Popular da China manteve juros estáveis, sinalizando estímulos contínuos. Índices como o CSI 300 (+0,7%) refletem otimismo, mas não dissipam incertezas globais.
• Balanços nos EUA: A Verizon reportou lucro de US$5,1 bilhões (+8,9%), superando expectativas, enquanto a Stellantis teve prejuízo de 2,3 bilhões de euros devido a tarifas, impactando o sentimento do mercado.

Estratégias para Investidores no Mercado Forex

A volatilidade do USD/BRL exige estratégias sólidas para investidores no mercado forex:

1. Use Contas Demo: Teste estratégias em plataformas como MetaTrader 5 com pares como USD/BRL para entender a dinâmica sem risco.
2. Gestão de Risco: Implemente stop-loss (ex.: -50 pips) e take-profit (ex.: +100 pips) para limitar perdas. Com alavancagem de 1:30, recomendada pela ESMA, evite exposições excessivas.
3. Monitore Indicadores: Acompanhe o Boletim Focus (08:25) e a Balança Comercial (15:00) para prever movimentos do real. Dados como o Índice de Indicadores Antecedentes dos EUA (11:00) também impactam o dólar.
4. Evite Corretoras Não Regulamentadas: Use o WikiFX SkyEye para verificar corretoras licenciadas por FCA, ASIC ou CySEC, evitando golpes forex como os associados à Toro Capital Trade (pontuação 1,00/10).
5. Acompanhe Notícias: Fique atento a eventos políticos, como as negociações com os EUA, e a decisões de bancos centrais, que influenciam pares como USD/BRL e EUR/USD.

Conclusão: Navegando a Volatilidade do Câmbio

Em 21 de julho de 2025, o dólar comercial recua para R$5,558, refletindo as falas de Haddad, a alta do minério de ferro e a expectativa de negociações com os EUA. Contudo, a volatilidade persiste devido às tarifas de 50% previstas para agosto e incertezas no Japão. Para investidores no mercado forex, a gestão de risco, o uso de contas demo e a escolha de corretoras regulamentadas via WikiFX SkyEye são essenciais para proteger o capital. Mantenha-se informado sobre indicadores como o Boletim Focus e eventos geopolíticos para tomar decisões assertivas no câmbio.

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